É uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre.
Trata-se da principal causa de morte e incapacidade nos países desenvolvidos. A aterosclerose afeta várias regiões da circulação e gera manifestações clínicas distintas de acordo com o leito circulatório afetado. A aterosclerose das artérias coronárias geralmente causa infarto do miocárdio e angina de peito. A aterosclerose das artérias que irrigam o sistema nervoso central frequentemente produz acidentes vasculares encefálicos e isquemia cerebral transitória. Na circulação periférica, a aterosclerose causa claudicação intermitente e gangrena, podendo ameaçar a viabilidade de um membro. O acometimento da circulação esplâncnica pode produzir isquemia mesentérica.
Alguns leitos arteriais são mais predispostos ao desenvolvimento da aterosclerose, como as artérias coronárias, as artérias renais e a bifurcação das artérias carótidas.
A prevenção da aterosclerose constitui um desafio a longo prazo para todos os profissionais de saúde e às políticas de saúde pública. O plano terapêutico de todos os pacientes atendidos por clínicos gerais deve incluir medidas para avaliar e minimizar seu risco cardiovascular. Algumas medidas a serem tomadas incluem: cessação do tabagismo, controle da hipertensão arterial, evitar sobrepeso/obesidade, manutenção dos níveis séricos de colesterol total em valores adequados e prática regular de atividades físicas. A conscientização e orientação do paciente podem eliminar a necessidade de medidas farmacológicas que visam a redução do risco coronariano.
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